Bom pessoal, em comemoração aos vinte anos da publicação de “O Duque e Eu”, uma das histórias de época de maior sucesso no Brasil, aproveitando que a Editora Arqueiro está comemorando com o lançamento de uma edição especial deste livro, resolvi enfim escrever uma resenha sobre ele. Confesso que eu cheguei a ter a edição de banca deste livro e depois fiz questão de ter a série completa que a Arqueiro lançou, pois ficou muito linda. Confesso que da série toda, este é um dos meus amorzinhos.
Quando
eu li este livro a primeira vez, eu me lembrei muito de Orgulho e Preconceito,
no quesito mães casamenteiras e podemos perceber como os livros de Jane Austen
e outras autoras da sua época influenciam as autoras em suas histórias escritas
hoje sobre as épocas passadas.
“– Tenho certeza de que esta coluninha de Lady Whistledown não vai prejudicar minhas chances de encontrar um marido. – Daphne, já faz dois anos! – E ela escreve há apenas três meses, de modo que não vejo como a culpa pode ser dela. – Posso culpar quem eu quiser – resmungou Violet. (...) Sabia que no fundo a mãe tinha apenas as melhores intenções, que a amava. E o amor era recíproco. Na verdade, até Daphne chegar à idade de ser desposada, Violet com certeza havia sido a melhor das mães.”
Uma
das melhores personagens secundárias de todos os tempos, com certeza é Violet
Bridgerton. Sem a profunda participação dela, bem de como todos os irmãos
interferindo na vida uns dos outros, com certeza esta série não seria o sucesso
que é até hoje, pois a cada dia ela conquista novos corações. Como disse é uma
série que mesmo que você não ame determinado livro, você também não se
arrepende de lê-lo.
O
primeiro livro então nos apresenta toda a família e também vários personagens
que farão acontecer os próximos livros da série. Bem como vários personagens
secundários que conquistaram tanto nossos corações que inspirou a autora a
escrever outras histórias baseados neles. É uma ramificação bem grande.
Simom Basset se tornou duque com o
falecimento do seu pai e resolveu retornar a sociedade inglesa somente devido a
este fato. Seu profundo ódio paterno o fez, ainda jovem, tomar a decisão de não
se casar, mas principalmente não gerar nenhum herdeiro, assim o nome da família
morreria com ele. Ele só não contava se encantar pela irmã de seu melhor amigo.
Será sua força de vontade forte o bastante para se manter longe dela?
“Simon recuou um passo. De repente, sentiu-se indisposto, como se seu cérebro enfim houvesse processado que ela tinha cabelos castanhos fartos. Os famosos cabelos dos Bridgertons. Sem falar no nariz, nas maçãs do rosto e... por Deus, aquela era a irmã de Anthony! Que droga. Havia regras entre amigos. Mandamentos, na verdade. E o mais importante era “Não cobiçarás as irmãs de teus amigos.”

O
drama da história então está formado e o desenrolar nos fará rir e dependendo
do seu emocional e empatia com a leitura, chorar também. A Julia Quinn consegue
nos envolver profundamente em suas histórias porque há muita emoção nelas e também
sua escrita simples e divertida. Eu acho impossível não ler um livro da JQ até
o final mesmo que eu não esteja amando os personagens principais, há sempre
algo que nos leva chegar até o final da história. Mas com este livro é
maravilhoso do início ao fim e todos os personagens super especiais.
Ano:
2013
Título
original: The Duke and I
Tradução:
Cássia Zanon
Páginas:
288
Simon
Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de
seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio
para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para
suas filhas.
Simon,
porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das
garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.
É
quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que
se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de
qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem
como uma boa amiga.
A
ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele
conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários
pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem
deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas,
à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos
cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que
tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se
apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela
mais quer na vida.
Olá Carol, como você está?
ResponderExcluirNem acredito ainda que tem tanto tempo do lançamento desse livro. Concordo que essa família, coordenada pela Violet, é sensacional. Tenho um carinho todo especial por essa série, foram os primeiros romances de época que li, e a partir daí fui completamente fisgada pelo gênero.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
Oi migs, estou ótima graças a Deus. Esta série é realmente especial né. Dá sempre um calorzinho no coração falar dela. Bjs
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