Trilogia Corações Irlandeses #03
Olá, vou falar neste post do terceiro livro da trilogia dos Corações Irlandeses, Coração Rebelde. Esta é uma história sobre a segunda geração, então mesmo que você não tenha lido os livros anteriores, não têm problema ler esta resenha, afinal, todos sabem que num romance da Nora teremos finais felizes, a surpresa esta na trama da história e seu desenrolar. Agora quanto à leitura dos livros, estas devem ser feitas na ordem, a não ser que você se interesse por ler apenas uma das três histórias.
Vale destacar que nesta trilogia a Nora aborda duas paixões em sua vida, os cavalos e as corridas, ela é frequentadora destas competições e o livro retrata estas paixões em detalhes de maneira bem envolvente no enredo da história.
Brian Donnely é um jovem irlandês treinador de cavalos de corrida e
veio para os Estados Unidos a convite de Travis Grant para ser funcionário na
Royal Meadows, ele não tinha muitas expectativas, mas após conhecer a fazenda e
os cavalos, ele simplesmente se apaixonou pelo lugar e viu ali uma oportunidade
de ouro para crescer. Sua dificuldade seria apenas se manter longe da princesa
da fazenda a srta. Keely, filha mais velha de Travis, linda além da conta, mas
na sua visão mimada e esnobe, ao contrário do restante da família. Mas ele tem
um dom para com os cavalos e ama além da medida.
“– Quer dizer que você é uma encrenqueira, não é? – Ladeando a cabeça de Betty com as mãos, Brian a fitou nos olhos. Um arrepio quente e breve lhe percorreu o corpo ante o que vislumbrou. Ante o que pressentiu. Havia magia ali, pronta para fascinar, se ao menos ele conseguisse encontrar o feitiço certo. – Acontece que eu gosto das encrenqueiras”.
Keely Grant é uma linda jovem que
teve todos os privilégios na vida, mas foi ensinada a dar valor a eles. Ela
assim como na família toda tem uma verdadeira paixão pelos cavalos e achou seu
lugar e sua profissão ao criar uma escola de equitação onde ela utiliza cavalos
resgatados de maus tratos e dá bolsa de aulas para criança que também sofrem de
maus tratos. Ela só não contava não ir com a cara do novo funcionário de seu
pai, muito lindo, convencido e grosso, um esnobe as avessas.
“– Sou compulsiva. Vou atrás dos meus objetivos. Vejo algo que quero e, bem, é como se eu tivesse antolhos e estivesse na reta final. Tudo o que enxergo é a linha de chegada”.
Esta história nos mostra como
criar pré-conceito das pessoas e dos lugares antes de verdadeiramente conhece-los
é prejudicial. Brian é um jovem que enxerga em si apenas suas qualidades
profissionais e se acha um vira lata social perto da Keely. Ele terá que rever
seus próprios conceitos e quem sabe, aprender a criar raízes em um lugar. Já a
Keely é uma garota de atitudes, ela descobre o que deseja e corre atrás para
consegui-lo. Os dois vão se bater de frente até perceber que o real problema é
o desejo que sentem um pelo outro.
“As pessoas podem se enganar olhando para uma coisa, para o seu rosto, para o seu corpo, julgando-a sem saber o que há por dentro”.
Esta é um lindo romance que
conclui muito bem a trilogia. Um livro pequeno como os outros, com uma história
simples, mas bem significativa. Um romance para te relaxar e que você conseguirá
ler em poucas horas.
Boa Leitura.
Nota: 



Resenha das outras histórias: Almas em chamas #01 | Mistério de uma flor #02
Sobre o Livro ~ Informações Técnicas
Trilogia Corações Irlandeses
Título original: Irish Rebel
Páginas: 288
Ano de edição: 2014
Tradução: Maurício Araripe
Editora: Harlequin Books
Sinopse
Apesar da distância social que os separava, Brian Donnelly agora estava na América, e por isso era livre para desejar tudo, inclusive possuir a estonteante Keeley Grant.
A riqueza e a posição dela não eram suficientes para intimidar Brian… Mas a inocência de Keeley poderia amansar a rebeldia de um coração irlandês e também torná-lo dócil por toda a vida…
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